terça-feira, 25 de agosto de 2015

Semana 1: Crónica do Aquiles

 17/8 a 23/08


Iniciei, no dia 17, a epopeia metodológica de treinos para a Maratona. Com isto não significa que, nas semanas anteriores, tenha dado boa vida às sapatilhas. Galgaram bons quilómetros mas sem pré definições ritmicas e temporais. Defini-os como treinos em autonomia. 
A semana não começou mal, mas eis que surge uma operação stop nos treinos devido a uma "flechada" no meu calcanhar de Aquiles esquerdo. Mais abaixo passarei a explicar. Agora segue o quadro de treinos previstos e o que a rapariga conseguiu efetuar. 


2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
Sábado
Domingo
PREVISTO
15' aquec. + circuito força
10' + Tabata + 5' retorno
Descanso
15' rolar + 2' lento + 15' a 5:00 + 2' lento + 15' a 4:50 + 5' retorno
Descanso
Descanso
Rolar 1:20, com subidas e descidas
EFETUADO
15' aquec. + circuito força
10' + Tabata + 5' retorno
Descanso
Descanso
15' rolar + 2' lento + 15' a 4:55 + 2' lento + 15' a 5:05 + 5' retorno
Descanso
Descanso forçado


















Resumindo esta primeira etapa, na segunda feira realizei o aquecimento na bicicleta estática. Seguiram-se 30` do chamado circuito de força, ou mais simples ainda, suar em quatro metros quadrados. Comecei com a prancha, passei pelos lombares, visitei os abdominais, continuei pelos agachamentos, levantei os biceps, contraí os tríceps e finalizei com alongamentos. 
Terça feira foi dia de fazer alteração de ritmos com a Tabata. O treino totalizou 5 km. Curto mas potente. Na parte final do treino sinto uma pequena dor no calcanhar. Gelo e massagem a dor parecia ter desaparecido. Ao caminhar tudo bem, mas à palpação tudo mal. O calcanhar tinha sido "flechado" por uma  inflamação. 
Seguiram-se dois dias de descanso para que o dito do Aquiles tivesse paz e sossego. Mimo, gelo, massagem e banhos de água nas praias do norte, o certo é que me pareceu bem melhor na sexta feira. Decidi arriscar fazer o treino nesse dia. Nos 2 minutos iniciais ainda senti incómodo, mas dissipou-se à medida que rolava. Tentei cumprir as médias estipuladas, mas, na última rodada já sentia apenas energia para fazer o retorno à calma. Totalizei 10 kms. O previsto foi quase cumprido. Valeu o esforço. Nos alongamentos não senti tensão no tendão, mas quando decidi tocar-lhe ele deu ares da sua "desgraça". Mais gelo, mais massagem e gel anti inflamatório. 
Fim de semana rumei a Viseu. Fui preparada para fazer o treino de domingo na Mata do Fontelo. Tal não se veio a concretizar. Ao caminhar os primeiros passos, após sair da cama, o Aquiles  estava aborrecido. Abortei o treino e coloquei o calcanhar novamente na cama. Durante o dia, mesmo andando com uns saltos de 8 cm, ele não refilou. Presumo que seja um bom agoiro.

Por questões de segurança, e, uma vez que não dependo da corrida para colocar pão na mesa, vou fazer um interregno parcial aos treinos de estrada, durante uma semana ou, mais sensatamente, até não sentir qualquer dor no dito Grego. Vou optar por tirar o pó à bicicleta estática e realizar uma sequência de exercícios que não solicitem o esforço do calcanhar.
Com tratamento, descanso e mimos espero não me ver grega para curar o afamado tendão.

Até à Semana 2 e bons treinos! 


terça-feira, 11 de agosto de 2015

HÁ FEST... em Amarante Night Run


AMARANTE NIGHT RUN, o evento surpresa, que aglomerou mais de um milhar de pessoas, no largo de S. Gonçalo, para participarem numa corrida/caminhada de 5 km, num percurso citadino, parte dele, pelas magníficas margens do rio Tâmega. 
O A.N.R. estava integrado na programação do HÁ FEST!, o festival que celebra a Semana da Juventude em Amarante, de 5 a 12 de agosto. Um projeto novo e inovador, apresentado pela Autarquia, com diversas atividades artísticas direcionadas para os jovens. Entre a dança, arte, música, cultura, o desporto também não podia faltar.
Amarante Night Run, organizado pela Associação Desportiva de Amarante com o apoio da Câmara Municipal, resumiu-se a um grandioso momento de festa desportiva, com a participação de pessoas de todas as faixas etárias e diferentes preparações físicas. Desde o bebé de colo ao atleta mais experiente. A noite encheu-se de luz e vida ao longo de 5 km. Amarante respirou animação, convívio, desporto e boa disposição. Finalizou com a largada de balões luminosos.

O dia foi atarefado para os elementos que  integraram os bastidores da organização deste evento. 
A minha parte iniciou a meio da tarde com a separação da lista geral de inscritos por grupos alfabéticos. 
Preparativos
Em S. Gonçalo já os indícios de festa eram visíveis. O pórtico foi colocado assim que o trânsito ficou interdito naquela rua. A música já soava e alguns transeuntes aproximavam-se para questionar qual a natureza do evento. Informações aqui, conversas ali, chegou a hora de armar a tenda para o secretariado. Os membros do voluntariado apareceram à hora marcada e as indicações das tarefas a realizar foram dadas. Um agradecimento especial aos voluntários pela ajuda prestada. 
Criadas quatro filas para levantamento dos kits, todos os braços foram poucos para tamanha azáfama. Nem consegui ver que tipo de coreografias foram utlizadas na aula de zumba, que antecedeu a partida da corrida. Apesar de alguns contratempos, tudo foi solucionado. 
Consegui gravar a partida do evento e, após uma pequena corrida até ao rio, registei a passagem do comboio de atletas, quer em corrida, quer na caminhada.
Aliar o desporto, sorrisos, alegria e boa disposição às margens do rio Tâmega, tornaram estas mais belas e a cidade mais colorida.


No final, enquanto aguardavam pelo lançamento dos balões luminosos, criou-se um ambiente descontraido e animado entre os participantes. O clima era de festa. A boa disposição estava marcada em cada rosto. O evento foi, sem sombra de dúvida, um sucesso. Arestas a limar? Naturalmente que sim, mas recordo e reforço que o tempo dado para organizar esta atividade resumiu-se a três semanas. Mesmo com esta condicionante, foi conseguido um evento de sucesso, com perspetivas de continuidade.


Fica aqui o meu registo em FOTOS e vídeo.