Sábado. Segundo dia do mês de fevereiro. Um dia um pouco indeciso, tanto fazia sol como caia uma chuva teimosa que ameaçava uma tarde de treino em pleno. Mas quis o sol decidir-se em nos acompanhar em mais uma concentração da AD Amarante Trail Running. Desta vez o percurso escolhido foi da responsabilidade do atleta, Francisco Monteiro (Chiquinho para os amigos). Um trajeto que percorreu, essencialmente, a freguesia de Cepelos, na nossa Amarante.
Equipa |
Eram 14h30m quando se agruparam os "bravos" que alinharam em mais um, já típico, treino de sábado. Desta vez já com a presença do nosso, descontraído, Bruno Vinhós.
Início da aventura |
Iniciamos junto às piscinas municipais e seguimos pela pista do Formão, bastante irregular devido ao aumento do caudal do rio, há poucos dias atrás. Para o aquecimento, ter o rio como companhia, foi o ideal. Ao 3º km iniciou-se a subida em monte, lama, as silvas e os tojos a picar as pernas. O asfalto também fez parte do percurso para poder rolar. Caminhos de água, areia, paralelos e calçadas foram as variáveis de piso encontrados ao longo de 1h e 20m de aventura.
Tal como tem vindo a ser usual, o trajeto estava marcado, o que permitiu cada elemento percorrer o traçado ao seu ritmo. Estava a desconfiar que teria de fazer todo o trajeto sozinha. Foi quando consegui alcançar um outro atleta, Nuno André. Alinhamos em prosseguir juntos até porque o meu gémeo direito já se estava a queixar e fui obrigada a abrandar. Fiz o restante percurso a evitar forçar a perna direita, aproveitando as descidas para descontrair. Com o incomodo da dor, o receio de me lesionar ainda mais e de não poder correr como gostaria, acabei por não me esforçar demasiado. Este aspeto permitiu ter folego para conversar, o que tornou o treino mais agradável. Assim, eu e o Nuno percorremos 7 km quase sem dar por eles. Defendo que fazer um treino com companhia, independentemente do ritmo que se tenha, é uma mais valia e um incentivo acrescido.
Este treino visou também um conhecimento mais específico da natureza que circunda a cidade. Dei por mim a dizer, em alguns momentos: "Este caminho vem dar a esta estrada? Quem diria!"
Nuno, companheiro de percurso! |
Mais uma vez, aliar o contacto daquilo que mais natural temos à nossa volta, com o convívio salutar de amigos, conhecidos e mesmo desconhecidos que se tornam conhecidos e colocar o corpo em movimento, são motivos mais que suficientes para tornar estes treinos obrigatórios na nossa agenda.
Por fim tenho de ressalvar a disponibilidade e a prontidão que o Francisco teve em marcar este excelente percurso. Quero também agradecer ao Nuno André pela companhia e por me ter ajudado a chegar ao fim. Se estivesse sozinha talvez não tivesse terminado o percurso.
Aguardo, apenas, é que o meu gémeo recupere rapidamente para continuar a treinar!
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