|
Miradouro dos Fedorentos (Ilha de Ons) |
Agosto... mês de férias, saídas, passeios, convívios, exageros, sol, praia, rio e tudo o que a este mês está associado. Ainda me passou pela cabeça meter férias também do blog, mas há sempre uma qualquer atividade que merece referência. Desta vez foi a visita à Ilha de Ons (
Parque Nacional das Ilhas Atlânticas). Contudo, antes de lá chegar, farei uma breve resenha dos três dias fora do meu habitat natural.
1º dia (23 de agosto)
7:50, saída rumo a Vigo. Uma viagem tranquila e sem percalços até chegar à confusão daquele município espanhol. Fomos sem nada marcado, apenas definido a visita às ilhas Cíes. (Fomos sim, pois não fui desacompanhada! ;) ).
|
Na entrada do Porto de Vigo |
Após encontrada estadia, o próximo passo foi tentar o improvável: bilhetes para as Ilhas Cíes. Em nenhum dos "estaminés" conseguimos passagem para as tão afamadas ilhas. A única hipótese seria as Ilhas de Ons, no dia seguinte. Com as ideias viradas em visitar uma ilha, resolvemos aceitar. (
Mais informações aqui: Ilhas de Ons)
|
Barco de embarque para as Ilhas. |
|
Arte na areia na praia de Samil |
Aproveitamos o resto do dia para almoçar em frente à praia de Samil (atendimento antipático), passeio pelo paredão e, claro está, aproveitar a tarde nesta praia imensamente procurada.
|
Samil |
Ao entardecer a passagem foi pela zona histórica da cidade.
|
Passeio pelo coração da cidade |
|
Quem nos acenou pela janela: Jack Sparrow |
Achamos curiosa a movimentação das pessoas naquela rua. Os mais jovens aglomeravam-se em frente a uma igreja a beber cerveja e a comer umas sementes ou amendoins, enquanto que os mais dentro dos "intas" e "entas" se encontravam nas esplanadas na praça central...
|
Praça Central |
a beber umas cervejas e a comer umas tostas curiosas. Os restaurantes só começam a servir às 20h. A simpatia no atendimento deixou muito a desejar. Sorrisos nem vê-los, cortesia e atenção inexistentes. Nada como a hospitalidade portuguesa!
2º dia (24 de agosto)
Embarque às 12:45h rumo às Islas de Ons. O dia estava fresco e um nevoeiro pouco propício para visitar uma ilha. A viagem de barco até à ilha demorou 1h e 15m. Tempo demais para o meu estômago sensível que sofreu os efeitos de uma ondulação pouco simpática.
|
Durante a viagem e barco lotado! |
Com algum tempo de sobra e vontade de conhecer um pouco mais, decidimos acrescentar parte do trilho que nos levaria ao Farol, o ponto mais alto da ilha. (4 km)
|
A caminho do Farol |
|
Imponente Farol |
|
Lado Norte da Ilha. Lá ao fundo, Sanxenxo! |
Totalizamos 10 kms percorridos por Ons. A esta altura já só pensávamos numa Estrella Galicia fresquinha ( a nossa Super Bock é melhor). Aguardamos pelo barco mesmo por ali, junto ao porto.
|
Próximidades do Porto. |
|
As negociações estavam ao rubro! |
|
A praia do descanso! |
|
Quase na hora da partida! |
A viagem de regresso foi mais calma e o estômago manteve-se tranquilo. Ir à ilha foi uma magnifica experiência e recomendo... mas agora pretendo mesmo é visitar as Cíes!
3º dia (25 de agosto)
Dia de regresso a casa. A viagem foi feita pela Costa. O pequeno almoço foi tomado em Baiona. Má opção. Maia uma vez um atendimento degradante e antipático. Oh, saudades de Portugal!!
Fizemos uma breve paragem em Vila Praia de Âncora e aproveitar o sol que aparecia, deixando o céu cinzento espanhol para trás.
|
Agarra-te mulher, que já respiras ar luso! |
|
Quando o sol nos bate de frente... fica-se com esta cara |
Seguiu-se Viana do Castelo para um belo passeio pelas ruas e ruelas, com um cheirinho a festa e romaria e comer um belo peixe grelhado na segunda tentativa para almoçar... é que a primeira não correu muito bem... mas agora também não interessa nada! Ir a Viana é obrigatório ir ao Zé Natário e comer as suas famosas bolas de Berlim (As bolas não aparecem para não ferir a sensibilidade dos leitores). Apenas vos posso dizer que aquela canela e açúcar a decorar as bolas estavam divinos. :D :D
Viana fica no coração.
Com tantas andanças, a alma já só pedia "casa".
Foram três dias magníficos, bem aproveitados, num ambiente e contextos que nos enriqueceram e nos divertiu imenso. Levou-me a concluir que, Espanha pode ter locais mágicos e interessantes, mas ao nível da hospitalidade recebem nota negativa. Têm que comer muita "côdea" para chegar aos nossos calcanhares.
Férias quase a terminar, mas sabe bem boas experiências partilhar.
Em breve regresso, talvez com um trilho, ou uma prova ou apenas uma qualquer curiosidade. ;)
3 dias em cheio ... muito bom. Não conheço a "ons" mas conheço as "cies" que percorri de lés a lés, visitando todos os recantos .. não me lembro, mas devo ter feito 15km ou mais. Tens que lá ir ... e mais não digo ;)
ResponderEliminarQuanto à hospitalidade dos tugas é imbatível sem dúvida ... estamos bem habituados, e comparar a Estella com a nossa Super-Bock é quase blasfémia .. :):):) ... espero é que com este turismo todo na nossa Tugalandia se consiga manter a nossa forma de receber.
Beijinhos e boas corridas
Na próxima invertem-se as visitas. Tu para Ons e eu para as Cíes. Vale a pena visitar Ons. O total de kms não deverá exceder os 15/17 kms. Uma viagem mais longa mas muito procurada. Ainda existe as S. Simon, mas quero mesmo ir é às Cíes e subir ao Farol. :D
EliminarBeijinhos e bons treinos e corridas e afins. ;)
Adorei o teu post, sobre as ilhas "Ons" e também gostei de saber que tens cuidado com as imagens que pões no teu blog, como o exemplo da bola de berlim, apesar da descrição me ter deixado água na boca e ter subido os nives dos diabretes.
ResponderEliminarNão me culpes. :D Vale mesmo a PENA LÁ IR. :)
EliminarMuito obrigado pela partilha destes locais que desconhecia e que, por "culpa" tua, talvez daqui a uns tempos possa conhecer :)
ResponderEliminarBeijinhos
Sabe bem ser-se "culpada" por possíveis visitas a locais que vale a pena conhecer. ;) Beijinhos
EliminarMuito obrigado pela partilha destes locais que desconhecia e que, por "culpa" tua, talvez daqui a uns tempos possa conhecer :)
ResponderEliminarBeijinhos