A quarta retrospetiva
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À beira mar... |
Decorreu ontem, 11 de novembro, a
38ª edição da Meia Maratona Internacional da Nazaré, a denominada “Mãe” das
Meias Maratonas em Portugal. Simultaneamente com a “Mãe”, decorreram a Volta à
Nazaré na distância de 7 km e a Caminhada de 4 km.
A marginal da bonita vila da
Nazaré avolumou-se de atletas que não quiseram perder a oportunidade de
participar em mais uma edição desta prova!
À chegada à vila o tempo estava
chuvoso e frio. Contudo, à medida que a manhã avançava o céu descobriu e o Sol
deu as boas vindas ao início da prova, às 11h da manhã!
À hora marcada deu-se o tiro de
partida. Os passeios estavam repletos de pessoas que não quiseram faltar à
abalada dos atletas. Avançamos pela Avenida Manuel Remígio até ao Porto de
Pesca. Quem assistia, ia batendo palmas de incentivo, mas a maioria… só
visualizava.
Daqui subimos a Estrada Nacional
242 até virar para a Rua Mouzinho de Albuquerque. Nesta rua deu para relaxar um
pouco o esforço da subida, pois era a descer até encontrar, novamente, a
Avenida Manuel Remígio. A partir daqui já estavam 4 km feitos e o aquecimento
para o restante percurso. Seguimos em direção à EN 242, mas desta vez no
sentido de Famalicão. Aqui subimos mais um pouco até à ponte mas, a partir
daqui, foi sempre a rolar com alguma facilidade porque o vento “empurrava-nos”
até ao retorno! Tendo o auxílio do vento, tentei controlar a “dor de burro” que
surgiu, inusitadamente, com o controlo da respiração. Após debatido este
percalço, foi seguir mais despreocupada e com um ritmo controlado e
confortável.
Após fazer o retorno começaram as
dificuldades com aquele que, até então, foi nosso amigo. O vento fustigava,
agora, de frente. Frio e forte, dificultou a passagem de todos os atletas até
virar à esquerda, no final da ponte. Já com algum cansaço normal dos 16 km, não
aguentei a pressão e tive de caminhar alguns metros para repor
convenientemente, a respiração. Atrasei um pouco o tempo que pretendia fazer, mas
o mais importante era acabar bem… e acabei!!
Ao longo do trajeto verifiquei
que, apesar de haver muitas pessoas a assistir, é notório ainda a falta de
sensibilidade e de animosidade para dar palavras de incentivo, bater palmas e
estimular o esforço que os atletas fazem. Há, realmente, sempre alguém que
berra, bate palmas, que anima o cansaço, mas são tão poucos num universo de
imensos... Eu própria pedi para baterem palmas, para nos darem força… mas isso
é algo que tem de vir sem ser pedido!!!
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