Começo aqui a fazer uma retrospetiva de algumas provas que participamos este ano, as quais registei em texto.
Hoje, 16 de setembro, decorreu mais uma edição da Meia Maratona Sportzone do Porto e
Gaia e a Mini Maratona numa manhã com temperaturas bastante agradáveis. Foram
cerca de 11 mil os participantes neste evento que, a cada edição que passa,
aumenta o número de aderentes.
Bem cedo os atletas se agrupavam no ponto de chegada da meta (junto às
piscinas do Fluvial) para apanharem os autocarros até ao ponto de partida da
prova, junto à rotunda do Freixo. Alguns deles atreveram-se a fazer este
percurso a correr, preparando assim o aquecimento.
Alguns membros do grupo |
O ambiente era, essencialmente, de alegria. Os participantes da mini
maratona pintaram de laranja o espaço reservado para a mesma. Atrás do pórtico
da Meia Maratona estávamos nós, os atletas que pretendiam desafiar os 21 km e
97m, uns para os melhores tempos pessoais, outros tentar fazer a prova toda a
correr, independentemente do tempo obtido, muitos estavam ali como estreantes
de uma meia maratona, outros ainda estavam ali para, simplesmente, aproveitar o
ambiente estupendo que é participar numa prova destas e com uma paisagem
fenomenal como esta.
A poucos minutos do tiro de partida, ao olhar à minha volta, viam-se
rostos concentrados, um tanto nervosos (confesso que eu mesma também estava um
pouco nervosa). No fundo ansiosos por começar a correr. O tiro de partida foi
dado por João Manzarra. Devagar, começamos a avançar no asfalto, tendo o rio
Douro como companhia permanente. A temperatura estava amena, não havia vento e
o sol começava a aquecer. Ao atravessar a ponte de D. Luís surgiu a estranha
sensação que o chão nos fugia. Isto deve-se ao facto de, com o elevado número
de atletas a percorrê-la, tinha ligeiras movimentações o que provocou uma
sensação de desequilíbrio na colocação dos pés. Parecia que nos puxava para
trás!
Ao 7º km, no retorno na Afurada, foi abrilhantado por música e
bailarinas que tentavam motivar e alegrar todos os atletas. Junto à Alfândega
do Porto, a cerca de 4km do final da prova, também estava instalado um grupo
musical que foi determinante para aumentar o ânimo e alentou as pernas para os
derradeiros quilómetros.
Nesta fase da corrida surgiu uma brisa marítima muito agradável
acompanhada de um ligeiro nevoeiro, que auxiliou bastante o fôlego para os
últimos metros antes da chegada à meta.
Assim que se coloca a vista na meta o cansaço dá lugar à euforia, as
pernas ganham mais energia e todo o corpo é percorrido por um arrepio de
alegria.
Benson Barus, do Quénia, ganhou a prova com o tempo oficial de 1h 1m e
44s.
No próximo ano lá estarei!!
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