A manhã soalheira estava
convidativa para mais uma prova. Apesar de algum frio típico da estação, a
temperatura estava agradável. O ambiente era de festa. Os atletas iam chegando
em grupos identificados ou com familiares e amigos. As ruas encheram-se de
populares que vêm todos os anos, a 8 de dezembro, a freguesia de Paranhos avolumarem-se
de atletas, de cor, de movimento e alegria.
O tiro de partida estava previsto
para as 10.45h da manhã. Enquanto aguardava pelo arranque senti-me,
momentaneamente, nervosa. Um sentimento “agridoce” estava ali presente. Foi
nesta volta que, um ano atrás iniciei a minha participação em provas oficiais. Este
ano tinha combinado com um amigo que faríamos a corrida juntos, pelo
companheirismo, interajuda e pelo gosto de correr. Quis o destino levá-lo numa
“corrida eterna” antes de realizar esta prova… partiu, mas ficou aqui feita a minha
homenagem.
Na hora marcada deu-se o tiro que
marcava o arranque dos atletas. O sol e um vento moderado fizeram-nos companhia
ao longo de todo o percurso. Com as pequenas subidas e descidas típicas de um
circuito citadino, assim se seguiu rumo à meta, com o apoio de muitas pessoas
que assistiam ao evento.
Esta edição contou com cerca de
1700 atletas, um novo recorde de participantes relativamente a 2011 que se
tinha fixado nos 1615.
Os etíopes Tsegaye Mekonnen e
Chaltu Waka foram os grandes vencedores desta Volta.
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