segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Meia Maratona do Gerês - 1ª parte

Para descrever este fim de semana intenso no Gerês vou optar por separar em duas partes: a primeira é referente ao dia de sábado, e a segunda parte incidirá no dia da prova pois há muita coisinha para contar. 

O sábado começou magnífico e luminoso. A temperatura convidava a um passeio relaxante por um trilho de baixa dificuldade. Assim pensado assim feito. 
Raios de Sol... e eu!
Seguimos um caminho de terra batida que nos levou à Casa da Bela Vista. Daqui a vista para as pontes do Rio Caldo era fabulosa... aliás, qualquer vista de qualquer ponto do Gerês é sublime. Ida e volta ocupou-nos a manhã toda. 
 
Após o almoço fomos levantar os dorsais no Auditório do Centro de Animação Termal.
Na avenida já se fazia sentir a azáfama da organização. O Carlos Sá não parava um segundo e também carregava o que fosse necessário para agilizar o trabalho. 
Apresentação do programa no Miradouro da Ermida
Como tinha visto na programação do evento Gerês Marathon, na aldeia Comunitária da Ermida decorria uma visita muito tradicional. A concentração foi feita no Miradouro da Aldeia com direito a visita ao lagar tradicional de azeite. Consegui 2 minutos com o Carlos e, entre conversa e tal, vamos à fotografia.
Este homem está em todo lado!

Vamos ao azeite ?
O grupo não excedia as 40 pessoas, o que tornou o evento mais familiar e depressa se fizeram novos amigos, conhecidos e, de quando em vez, a conversa seguia para o que nos esperava no dia seguinte. Fomos dirigidos a uma prova de licores, chás e mel bem junto ao miradouro. Ai, que soube tão bem!!
Broa caseira... hummm! E o mel? Delícia!!!
Enquanto aguardavamos a chegada da rês de cabras, juntámo-nos à Familia Pires, provenientes de Vila Praia de Ancora. Momentos muito aprazíveis que a corrida tem a vantagem de originar.
Passou o cortejo de cabras e seguimos atrás delas.
Eram mais que muitas!
Neste manancial de caprinos cada um sabia o seu lugar de descanso. Não havia cá engano. Os cachorros não arredavam as patas enquanto não entrassem todas para a sua guarita.
Seguimos até ao largo de festejo. Lá já se sentia o calor da fogueira e o fervilhar da sopa nos potes de ferro.
Preparativos para o ataque!!
As brasas estavam a preparar-se para grelhar uma feverinhas. Mas antes de dar ao dente havia trabalho a fazer. Cortar os últimos pés de milho e virar desfolhada.
Cortar... para depois desfolhar!
Pois é, há anos que não o fazia e foi surreal este momento. Várias mãos não se fizeram rogadas e num ápice os cestos encheram-se de espigas.
Estavamos imparáveis
O frio já nos acompanhava e a sopa era bem vinda. Sopa do Pote... ohhh, ainda me está a saber bem.
Hora sagrada: Sopa do Pote!!!
Uma fêvera num pão e um pé de dança para aquecer encerramos a nossa presença na Ermida.
Dei por terminado o sábado após um belo crepe de frutos silvestres, na companhia da Família Pires. Família que ficou no coração.
Obrigada pelo carinho! :)
Foi um sábado que o posso definir como "acima de impecável" Tudo foi excelente. Para ser sublime só cá faltou mesmo o meu Rafael. 
Ambiente descontraido, novas amizades, muitas gargalhadas, aquisição de conhecimentos, partilha de experiências... e continuava por aqui adiante, mas ainda tenho a 2ª parte para escrever! ;)
Até já!!!

4 comentários:

  1. Bonitos locais, bonitas gentes, bonito relato :)

    Venha a parte 2

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  2. É bom saber que a lesão está a ir ou já foi!

    E, pelo relato, esse fim de semana foi mesmo bom, as gentes, os sitios por onde andaram.

    Até já, venha a 2ª parte.

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