domingo, 30 de dezembro de 2012

15ª S. Silvestre de Santo Tirso


29 de dezembro, último sábado de 2012. O enorme grupo reuniu-se, mais ou menos, à hora marcada, para uma pequena viagem até Santo Tirso.
Big Team da ADA 
Entre muita conversa e animação chegámos ao local de levantamento dos dorsais para a 15ª edição da corrida de S. Silvestre. Deparamos com uma fila extensa e muita confusão para a entrega dos mesmos. A parte positiva foi que deu para reencontrar colegas de corrida.
Após necessitar de nervos de aço (tal era a desorganização) para que me fosse entregue o envelope com os dorsais da equipa, fui, com o restante grupo, equipar para iniciar o aquecimento.
Quando nos dirigimos para o ponto de onde seria dada a partida, ouvimos um dos elementos da organização a anunciar um atraso de cerca de 30 minutos para a corrida dos 10 000 m.
Mais um aspeto negativo a acrescentar à Desportave, responsável pela organização deste evento. Os atletas estavam contrafeitos por este atraso, mas como a vontade de correr era enorme, lá se aguardou, pacientemente, pela hora da partida.
A paciência chegou aos limites quando uma chuva impiedosa se abateu sobre nós. Os assobios, as reclamações, os protestos dos atletas fizeram-se logo sentir, quer pelo inconcebível atraso quer pelo mau estar provocado pela chuva. Foram quase 5 minutos assim até que se deu o tiro da partida.
O percurso consistia em 10 km, com retorno no 5º, pelo mesmo sítio, à exceção da parte final. Apresentava algumas subidas, mas não muito acentuadas. O piso molhado, principalmente no paralelo, exigia cuidados redobrados na colocação dos pés. A pior parte foi entre o 3º e o 4º km onde não existia luz pública. Correr de noite, sem qualquer iluminação, obrigou-nos a fazê-lo por intuição. Mesmo assim as quedas e os abrandamentos, neste local, foram inevitáveis.
Após cortar a meta surgiu outra contrariedade: mais de 15 minutos à espera para receber o prémio de participação. Além de suados, também estávamos molhados da chuva que caíra. A   acrescentar o frio que já se fazia sentir às 19h da noite.
Perante os aspetos negativos aqui referidos, julgo que a organização deverá evitar que estes voltem a ocorrer no futuro. Todos os atletas e participantes merecem mais ordem e mais qualidade por parte de quem organiza.
Confusões à parte, nada melhor do que, após uma prova, um pequeno lanche convívio na pastelaria mais próxima, para descontrair, restabelecer energias e fazer o rescaldo da prova de todo o grupo. O resultado não podia ser melhor: todos terminaram bem, divertiram-se e o espírito de grupo estava ali presente!
Pura descontração! 
Mais uma S. Silvestre realizada, a última deste ano. Uma prova que me deu imenso prazer fazer pela camaradagem do enorme grupo, pela alegria de participar, pela amizade e pela satisfação que me dá correr!



Aduela Taberna Bar
A chuva não nos deteve! 
 A noite não terminou aqui. Continuou, em muito boa companhia, pela noite do Porto, num ambiente animado, descontraído e com energia para aguentar a diversão e... dois pezinhos de dança!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

7ª S. Silvestre de Vila Real


Sétima e última retrospetiva


Neste 21 de dezembro, as condições climatéricas ameaçavam uma S. Silvestre molhada. Surpreendentemente, quando chegamos à cidade de Vila Real, pelas 21h, a chuva cessou.
O levantamento dos dorsais para a 7ª S. Silvestre de Vila Real foi efetuado no Regimento de Infantaria 13. Tenho de ressalvar o tratamento cordial, e tipicamente, militar dos soldados que nos receberam. Desde o batimento de pala até à quase escolta ao estacionamento, deixou o grupo profundamente enlevado.
Certinhos!
Como a meta não era no ponto de partida, tivemos que estacionar num local intermédio. Nada melhor do que nas piscinas municipais, com direito a duche após a corrida.
Desta vez o grupo não se resumiu a apenas membros do atletismo. A recente secção de Trail Running juntou-se-nos para participar nesta prova transmontana. Uniram-se, assim, duas secções da mesma Associação (ADA), num ambiente de companheirismo, camaradagem, partilha e descontração.  
Já perto do início da partida dirigimo-nos para a porta do Regimento de Infantaria. Não existia aqui aquela imensidão de atletas, a exuberância das grandes provas. A hora escolhida também não ajudou muito. Obrigou a que se fizesse um jantar mais cedo que o habitual ou mesmo um lanche reforçado. Para quem tinha jantares de Natal e outros compromissos típicos desta época natalícia, viu-se impossibilitado de marcar presença. Apesar disso, os participantes que estavam atrás da linha de partida, sentia-se a vontade em ir para a rua correr. Uns a tentar melhorar tempos pessoais, outros apenas correr pelo prazer de o fazer, de galgar o asfalto e paralelos molhados e a satisfação de poder terminar.
O tiro de partida deu-se, pontualmente, às 22h. O percurso tinha 2 voltas e meia, totalizando, 10710m (no meu gps). Fazer um circuito repetitivo não é o mais aliciante para mim. Já se sabe com o que contar e acaba por ser um pouco monótono. Salvo este pormenor, os quase 11 km foram feitos e terminados com alegria e agrado.
Finda a prova, chegou a hora do balanço do grupo. Todos terminaram em grande plano, apesar da queda aparatosa do nosso Manuel Cardoso, embora sem consequências muito graves.
Em suma, foi uma noite de corrida muito agradável e em boa companhia com a integração dos novos colegas do trail running. Venha a próxima!

19ª S. Silvestre do Porto

Sexta retrospetiva


Num domingo que acordou chuvoso, previa-se uma S. Silvestre bem molhada. Quis S. Pedro dar a volta à situação e, a partir do meio da tarde, a chuva cessou e deu lugar a um fim de dia com uma temperatura agradável e propicia a uma corridinha de 10 quilómetros.
A Avenida dos Aliados rapidamente encheu-se de atletas e pessoas que vinham para assistir a esta festa da corrida de S. Silvestre na cidade do Porto.
A organização, este ano, decidiu fazer o escalonamento dos atletas por grupos de partida. Assim a elite partiu em primeiro lugar. Em seguida foram os atletas do Grupo A, com tempos abaixo dos 40 min. Os atletas que fazem tempos entre os 40 e os 59 min saíram logo a seguir. Por último, estavam os atletas do grupo C com 60 min ou mais. Para acedermos ao nosso grupo de partida tivemos que entrar por portas assinaladas com a sinalética devida.
Dado o tiro de partida, eu e os milhares de atletas arrancamos pelos Aliados abaixo, com muita cautela pois a afluência era imensa e a propensão aos atropelos era demasiada. Houve mesmo quem fosse empurrado contra um poste!
Iniciei, como combinado, na companhia de uma amiga e única mulher maratonista amarantina, Natércia Teixeira. Cuidadosas, seguimos de forma a evitar encontrões.
Subir a Rua Sá da Bandeira, Santa Catarina até ao Marquês, foi a prova de fogo, logo a começar. Valeu o incentivo do público, o nosso incentivo ao público para nos motivar a passar a primeira fase da prova. O resto do percurso era um pouco mais suave e deu para recuperar dos primeiros quilómetros. Nesta fase notou-se um maior alivio nos atletas e o entusiasmo era geral. Ouviam-se gritos de contentamento, os aplausos sucediam-se, a boa disposição reinava a cada passagem e o esforço que se fazia era minorado por toda esta euforia. A própria iluminação natalícia foi um fator de inspiração nesta noite agradável de festa e de corrida.
Sempre ao lado uma da outra, eu e a Natércia seguíamos em direção à parte mais emocionante da prova: a passagem no túnel de Ceuta. Foi, simplesmente, arrepiante sentir os brados dos atletas, os assobios para provocar eco, os braços no ar, a música colocada estrategicamente naquele local para concentrar o som e, assim, aumentar a adrenalina, a motivação e esquecer o cansaço.  Sentimos que corremos mais, o corpo todo arrepiado de exaltação e bem-estar, a alegria de ali passar deu-nos forças para continuar.
A parte final foi outra prova de fogo: subir os Aliados até voltar em direção à meta. Aqui sim, a nossa mente era quem comandava. O esforço foi tremendo mas, em silêncio, fomos dando força uma à outra para conseguir superar mais um passo. E conseguimos!
Em relação aos restantes membros do meu grupo, todos terminaram bem e com tempos bastante razoáveis.
Na parte final, para receber as medalhas, gerou-se um enorme aglomerado de atletas o que provocou uma demora tremenda para as receber.
Em jeito de conclusão, foi uma prova magnífica, feita em boa companhia e num ambiente de festa memorável. 

55ª Volta a Paranhos

A quinta retrospetiva

Realizou-se ontem, 8 de dezembro, mais uma Volta a Paranhos, na cidade Invicta. Esta volta já conta com 55 anos de existência e é uma das mais antigas provas realizadas no país.
A manhã soalheira estava convidativa para mais uma prova. Apesar de algum frio típico da estação, a temperatura estava agradável. O ambiente era de festa. Os atletas iam chegando em grupos identificados ou com familiares e amigos. As ruas encheram-se de populares que vêm todos os anos, a 8 de dezembro, a freguesia de Paranhos avolumarem-se de atletas, de cor, de movimento e alegria.
O tiro de partida estava previsto para as 10.45h da manhã. Enquanto aguardava pelo arranque senti-me, momentaneamente, nervosa. Um sentimento “agridoce” estava ali presente. Foi nesta volta que, um ano atrás iniciei a minha participação em provas oficiais. Este ano tinha combinado com um amigo que faríamos a corrida juntos, pelo companheirismo, interajuda e pelo gosto de correr. Quis o destino levá-lo numa “corrida eterna” antes de realizar esta prova…  partiu, mas ficou aqui feita a minha homenagem.
Na hora marcada deu-se o tiro que marcava o arranque dos atletas. O sol e um vento moderado fizeram-nos companhia ao longo de todo o percurso. Com as pequenas subidas e descidas típicas de um circuito citadino, assim se seguiu rumo à meta, com o apoio de muitas pessoas que assistiam ao evento.
Esta edição contou com cerca de 1700 atletas, um novo recorde de participantes relativamente a 2011 que se tinha fixado nos 1615.
Os etíopes Tsegaye Mekonnen e Chaltu Waka foram os grandes vencedores desta Volta.


38ª Meia Maratona da Nazaré

A quarta retrospetiva


À beira mar...



Decorreu ontem, 11 de novembro, a 38ª edição da Meia Maratona Internacional da Nazaré, a denominada “Mãe” das Meias Maratonas em Portugal. Simultaneamente com a “Mãe”, decorreram a Volta à Nazaré na distância de 7 km e a Caminhada de 4 km.
A marginal da bonita vila da Nazaré avolumou-se de atletas que não quiseram perder a oportunidade de participar em mais uma edição desta prova!
À chegada à vila o tempo estava chuvoso e frio. Contudo, à medida que a manhã avançava o céu descobriu e o Sol deu as boas vindas ao início da prova, às 11h da manhã!
À hora marcada deu-se o tiro de partida. Os passeios estavam repletos de pessoas que não quiseram faltar à abalada dos atletas. Avançamos pela Avenida Manuel Remígio até ao Porto de Pesca. Quem assistia, ia batendo palmas de incentivo, mas a maioria… só visualizava.    
Daqui subimos a Estrada Nacional 242 até virar para a Rua Mouzinho de Albuquerque. Nesta rua deu para relaxar um pouco o esforço da subida, pois era a descer até encontrar, novamente, a Avenida Manuel Remígio. A partir daqui já estavam 4 km feitos e o aquecimento para o restante percurso. Seguimos em direção à EN 242, mas desta vez no sentido de Famalicão. Aqui subimos mais um pouco até à ponte mas, a partir daqui, foi sempre a rolar com alguma facilidade porque o vento “empurrava-nos” até ao retorno! Tendo o auxílio do vento, tentei controlar a “dor de burro” que surgiu, inusitadamente, com o controlo da respiração. Após debatido este percalço, foi seguir mais despreocupada e com um ritmo controlado e confortável.
Após fazer o retorno começaram as dificuldades com aquele que, até então, foi nosso amigo. O vento fustigava, agora, de frente. Frio e forte, dificultou a passagem de todos os atletas até virar à esquerda, no final da ponte. Já com algum cansaço normal dos 16 km, não aguentei a pressão e tive de caminhar alguns metros para repor convenientemente, a respiração. Atrasei um pouco o tempo que pretendia fazer, mas o mais importante era acabar bem… e acabei!!
Ao longo do trajeto verifiquei que, apesar de haver muitas pessoas a assistir, é notório ainda a falta de sensibilidade e de animosidade para dar palavras de incentivo, bater palmas e estimular o esforço que os atletas fazem. Há, realmente, sempre alguém que berra, bate palmas, que anima o cansaço, mas são tão poucos num universo de imensos... Eu própria pedi para baterem palmas, para nos darem força… mas isso é algo que tem de vir sem ser pedido!!!    



24ª Meia maratona de Ovar

Terceira retrospetiva


Foto da praxe
 Ovar foi, este domingo (7 de outubro), palco de mais uma meia maratona. A 24ª no currículo da cidade, levada a efeito pelo AFIS/OVAR (Atletas de Fim de Semana).
Foram vários os atletas de diferentes pontos do pais que não quiseram faltar a esta prova, quer em nome individual quer a representar um grupo ou uma associação.
A prova teve início às 10h da manhã, com o largo 5 de outubro lotado de atletas preparados para cumprir os 21 km (e alguns metros mais) do percurso.
Esta foi, também, a primeira vez que fiz esta prova. O circuito não é muito famoso, pois inicia com duas voltas pela cidade, o que a torna um pouco aborrecida. Quando se sai do centro e se passa para a estrada é mais linear em direção ao furadouro. Apesar de algum desnivelamento,  deu para recuperar o fôlego e moderar o esforço. O sol e o calor que se fazia sentir, impeliam os atletas para as sombras que se encontravam ao longo da estrada. Também serviu de alento a leve brisa que vinha do mar.
Grande suadela!!
Contudo, tive algumas visões pouco dignas de alguém que se diz atleta e que representa uma associação desportiva. Observei atletas conhecidos a cortar caminho, sem passar no controle e mesmo assim ficarem classificados com ótimos tempos e boas posições. Infelizmente ainda há pessoas que não respeitam a modalidade e muito menos o bom nome da associação que representam, colocando em causa todos os restantes atletas.
Apesar de tudo, a prova teve um resultado positivo para mim e acredito que para todos que nela participaram; ou pelos diálogos que estabelecemos com outros atletas para partilhar, com pequenas brincadeiras que se dizem para descontrair, os aplausos que se escutam de quem nos observa para incentivar, as palavras de motivação dadas por simples desconhecidos ao nosso passar… mais um objetivo cumprido, mais uma prova realizada e mais um motivo de satisfação pessoal!




15º Grande Prémio de Ancede – Baião 2012


A segunda retrospetiva




A típica “corrida da bengala”

Apesar de o dia ter acordado cinzento e ameaçar chuva, o 15º Grande Prémio de Ancede-Baião, decorreu debaixo de um sol de final de verão.
Foram algumas centenas de atletas que não quiseram faltar a mais uma prova popular na vila de Ancede, onde, neste mesmo dia, outras provas de grande relevância se realizaram na região norte, como a corrida da marginal da Póvoa do Varzim e Vila de Conde e o VIII de Atletismo de Roriz.
 A prova teve início às 9.30h da manhã com as provas dos benjamins, infantis, iniciados e juvenis.
A prova rainha, dos 10 km, teve início às 11h da manhã. Sendo eu uma estreante neste GP, apenas tinha uma ideia vaga de como era o percurso.
 Os meus colegas de grupo de treino sempre me disseram que era um pouco dura, pois os primeiros 5 km são sempre a subir. Senti-me um pouco reticente pois a subida ainda não é o meu forte. No entanto mentalizei-me que iria conseguir, independentemente do tempo que fizesse no final.
Fim da prova com a bengalinha!
Realmente, após os 500m começou a subida até ao retorno. Fui controlando o esforço para nunca parar. Aos poucos avancei num ritmo lento mas cadenciado. Fui vendo atletas a caminhar logo ao 2º km. Continuei apesar de começar a sentir algumas dores no meu gémeo esquerdo. O calor e o sol que se fazia sentir não ajudou muito, mas cheguei ao retorno relativamente bem. Depois foi só alargar a passada e descer. Aqui recuperei algum tempo. Ainda vi alguns atletas em grande esforço na subida. No último km é que foi mais complicado, pois tem uma ligeira subida e como se vem mais descontraído a descer, aqueles últimos metros foram custosos. Terminei a prova a coxear devido às dores no gémeo. Todavia, tenho de referir que gostei da prova, gostei do desafio da subida, do alívio da descida e de finalizar com o meu objetivo cumprido.
A chuva chegou meia hora depois da prova ter terminado!
Esta prova tem como referência de prémio a típica bengala. Um prémio muito “sui generis” mas que tem atraído cada vez mais atletas nestes últimos 15 anos aquela vila do concelho de Baião.
Carlos Silva e Clarisse Cruz foram os grandes vencedores deste 15º Grande Prémio.

Meia Maratona Sportzone do Porto e Gaia 2012


Começo aqui a fazer uma retrospetiva de algumas provas que participamos este ano, as quais registei em texto.

Hoje, 16 de setembro, decorreu mais uma edição da Meia Maratona Sportzone do Porto e Gaia e a Mini Maratona numa manhã com temperaturas bastante agradáveis. Foram cerca de 11 mil os participantes neste evento que, a cada edição que passa, aumenta o número de aderentes.
Bem cedo os atletas se agrupavam no ponto de chegada da meta (junto às piscinas do Fluvial) para apanharem os autocarros até ao ponto de partida da prova, junto à rotunda do Freixo. Alguns deles atreveram-se a fazer este percurso a correr, preparando assim o aquecimento.
Alguns membros do grupo
O ambiente era, essencialmente, de alegria. Os participantes da mini maratona pintaram de laranja o espaço reservado para a mesma. Atrás do pórtico da Meia Maratona estávamos nós, os atletas que pretendiam desafiar os 21 km e 97m, uns para os melhores tempos pessoais, outros tentar fazer a prova toda a correr, independentemente do tempo obtido, muitos estavam ali como estreantes de uma meia maratona, outros ainda estavam ali para, simplesmente, aproveitar o ambiente estupendo que é participar numa prova destas e com uma paisagem fenomenal como esta.
A poucos minutos do tiro de partida, ao olhar à minha volta, viam-se rostos concentrados, um tanto nervosos (confesso que eu mesma também estava um pouco nervosa). No fundo ansiosos por começar a correr. O tiro de partida foi dado por João Manzarra. Devagar, começamos a avançar no asfalto, tendo o rio Douro como companhia permanente. A temperatura estava amena, não havia vento e o sol começava a aquecer. Ao atravessar a ponte de D. Luís surgiu a estranha sensação que o chão nos fugia. Isto deve-se ao facto de, com o elevado número de atletas a percorrê-la, tinha ligeiras movimentações o que provocou uma sensação de desequilíbrio na colocação dos pés. Parecia que nos puxava para trás!
Ao 7º km, no retorno na Afurada, foi abrilhantado por música e bailarinas que tentavam motivar e alegrar todos os atletas. Junto à Alfândega do Porto, a cerca de 4km do final da prova, também estava instalado um grupo musical que foi determinante para aumentar o ânimo e alentou as pernas para os derradeiros quilómetros.
Nesta fase da corrida surgiu uma brisa marítima muito agradável acompanhada de um ligeiro nevoeiro, que auxiliou bastante o fôlego para os últimos metros antes da chegada à meta.
Assim que se coloca a vista na meta o cansaço dá lugar à euforia, as pernas ganham mais energia e todo o corpo é percorrido por um arrepio de alegria.
Benson Barus, do Quénia, ganhou a prova com o tempo oficial de 1h 1m e 44s.

No próximo ano lá estarei!!

Novo espaço

Criei este blog a pensar na partilha de experiências e de momentos vividos, quer nos treinos quer nas provas realizadas pelo nosso grupo. 
Este grupo é formado, essencialmente, por pessoas que descobriram na corrida um vício, um hábito e um antídoto para o stress diário. 
A faixa etária é diversificada, mas é essa mesma que enriquece a camaradagem do grupo. O alicerce é o mesmo: dar "corda" às sapatilhas, correr, conquistar o asfalto, o paralelo, a terra e terminar com uma magnífica suadela. Contudo, cada um edifica a sua prestação de acordo com as suas capacidades e pretensões. 
No final, o bem estar, a satisfação e a adrenalina é partilhada por todos...