domingo, 29 de dezembro de 2013

O primeiro aniversário




Parabéns, CORRIDAS E SUADELAS!

Um ano em revista... pelos dorsais!

Há um ano atrás decidi criar este espaço no sentido de registar todas as minhas aventuras pelo mundo das corridas. O resultado não podia ter sido mais positivo. 

Foi um ano em que cada participação nas provas transformou-se numa história a documentar, num registo a ler e num evento a relembrar. 

Apesar de ser um blog de cariz pessoal, o grupo ao qual pertenço, também é aqui evidenciado nas odisseias do asfalto, bem como as cores que represento (A.D.Amarante)

Apesar da era dos BLOGS já ter conhecido melhores dias, continuo a considerar um ótimo veiculo de informação e partilha para quem tem interesses em comum. Neste caso, o mundo das corridas e toda a sua envolvência. 
Obrigada a todos aqueles que me têm acompanhado nesto mundo da blogosfera e às, quase, 8000 visitas feitas a este espaço, ao longo destes últimos 365 dias. 
Agradeço a todos os que perderam alguns minutos para ler cada redação e que tiveram a amabilidade e simpatia de comentar.
Obrigada a todos os elementos do meu grupo que têm contribuído, de alguma forma, neste meu percurso e a todos aqueles que o divulgam e partilham.
Espero um novo ano repleto de novas histórias para contar e partilhar e que as ideias me surjam fluentemente. Aguardo a vossa visita e que a leitura vos seja aprazível e enriquecedora.
A todos os atletas, leitores, seguidores, amigos e mais uma infinidade de pessoas... um excelente ano de boas corridas e muitas suadelas.
Até 2014!!! 




domingo, 22 de dezembro de 2013

S. Silvestre de Vila do Conde

Estiramentos, inflamações ou outro tipo de palavrão que origine uma lesão, é sempre motivo de revolta interna e contradição, para quem gosta de dar corda às sapatilhas. Pior ainda quando se pretende participar numa prova fantástica em termos de percurso. 
Apesar das indicações dadas pela minha fisioterapeuta serem assertivas quanto à minha não participação na prova, eu quis arriscar e fui...
Isolada, com as cores da A.D. Amarante
Fui com a ideia que seria impossível melhorar o meu tempo nesta distancia... dado o meu condicionalismo de última hora!
Fui com a ideia de participar, e, se não conseguisse... abrandar, caminhar... só mesmo se não fosse possível, desistir.
Fui com a ideia de aproveitar a companhia dos amigos e viver o ambiente de mais uma festa desportiva... sem preocupações.
Com este espírito desloquei-me a Vila do Conde, com o meu amigo e atleta, Francisco José, para mais uma S. Silvestre. Avizinhava-se uma prova tranquila e sem problemas de tráfego de atletas no itinerário escolhido. Talvez pela hora tardia da prova ou pelas várias corridas a realizar neste mesmo fim de semana, já para não falar nos típicos jantares de Natal, o número de participantes não excedeu as quatro centenas.
O meu grande amigo povense, Tomé Marques Arteiro, juntou-se ao nosso duo e completamos um magnifico trio de corredores de pelotão.
o trio formado: Francisco, Elisabete e Tomé

Enquanto procedia ao aquecimento a minha mazela não se estava a portar mal. Sentia-a ali, mas de forma tranquila, meio alerta meio adormecida. Apesar do enorme receio em acordá-la, alinhei atrás do pórtico de partida. Aqui tive o prazer de encontrar e conhecer, pessoalmente, um grande atleta veterano de Espinho, Belmiro Rodrigues.
O tiro soou, a malta arrancou e a adrenalina começou.
Bem, devo dizer que, para mim, começou o receio de piorar o que já não estava bom... e com alguma razão!
Ainda não tinha percorrido 400 m, o  Tomé passa por mim e pergunta se estou bem. Em simultâneo sinto uma dor mais forte a irradiar pela perna e alertei-o que talvez fosse desistir. Abrandei e procurei um ritmo confortável de forma a não forçar.
Estava eu na minha pequena luta de controle de passada quando sinto, bem atrás de mim, um grupo de atletas bastante animado. Um aspeto que me chamou a atenção foi, em alguns momentos da corrida, abrandarem o ritmo para esperar pelos membros mais atrasados. O espírito deles era a diversão e a camaradagem. Ali ninguém estava na luta por tempos fenomenais mas viver o lado mais descontraído da corrida ( Carpe Diem).
Tugas na Estrada
Foi com essa descontração que um dos elementos desse grupo, verificando pela camisola, que eu era amarantina e, talvez, por sentir a dificuldade em que me encontrava a correr, decidiu meter conversa.
Quando dei por ela, já todos os elementos soltaram o meu nome no ar. Estava, literalmente, incluída naquele magnifico grupo, até à meta.
Uns  gritos ali, uma piada acolá, uma corrida ao café da avenida mais à frente, uma paragem para a foto logo de seguida, umas palavras de incentivo sempre que a dor despertava, uma  fila indiana nos últimos kms, uma canção de Natal para quem quis escutar, uma chamada mais pelo meu nome para verificar se ia ali e bem... e um espetacular abrandamento na meta para que ficasse registada a fantástica chegada dos verdadeiros atletas: Tugas na Estrada... e eu, claro!
Foi neste ambiente salutar de alegria e boa disposição que fiz a minha S. Silvestre de Vila do Conde. Um ambiente de camaradagem onde não há espaço para desconhecidos. Somos atletas e basta!

Quanto ao meu empeno... bem, vai obrigar-me a fazer gazeta aos treinos durante uma semana, a correr bem!
Tugas no pódio
Brinde à "Tuga"






Notas:

  • Francisco José, obrigada pela partilha da viagem, pela companhia e pela amizade, em mais uma "aventura no asfalto". Parabéns pela excelente prova que fizeste!
  • Tomé Arteiro, obrigada pela receção inusitada ao auxiliar-nos na localização do evento, na tua presença antes e depois da prova e pela tua afeição. Desculpa a preocupação que te causei. 
  • Parabéns ao Baltasar Sousa, pela organização deste evento. A meu ver só pecou pelo horário da sua realização. Julgo que ao realizar-se numa hora mais acessível (18h-19h) o número de participantes aumentava consideravelmente. 
  • Um imenso obrigado aos TUGAS DA ESTRADA, que me proporcionaram uma prova fantástica e divertida, quando pensava que poderia não a conseguir fazer. Foram uma fonte de motivação aliada a uma excelente companhia! Continuem assim e espero encontrar-vos  em futuras corridas. 


A todos um excelente Natal e muitas corridas para desgastar os "pecados" desta época festiva! :)




quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

20ª S. Silvestre do Porto

Resenha histórica

Conta a história que, Cásper Líbero, famoso jornalista brasileiro, inspirou-se numa corrida noturna que tinha assistido em França, e promoveu  a primeira S. Silvestre no Brasil. Esta arrancou  à meia noite de 31 de dezembro de 1924 com 60 atletas dos quais apenas 48 finalizaram a prova.
O facto do papa São Silvestre ter morrido num dia 31 de dezembro (dia também escolhido pela igreja católica para o canonizar) está na origem do nome dado à corrida.
Ao longo do tempo esta competição sobreviveu a vários contratempos históricos como, a Revolução Constitucionalista de 1972 e a Segunda Gerra Mundial.  Tornou-se, então, na mais famosa prova de rua do Brasil.
A corrida de S. Silvestre atravessou o oceano e passou a fazer parte das agendas desportivas do final de ano de várias cidades da Europa.
Portugal não foi exceção. Nos últimos anos são cada vez mais as cidades a promover uma corrida de S. Silvestre e colocar todo o tipo de atletas a correr pela cidade, à noite, nos últimos dias de dezembro. A finalidade é terminar o ano a correr.

S. Silvestre do Porto

20 anos decorridos desde a sua 1ª edição, a corrida de S. Silvestre do Porto bateu o seu recorde de participantes este domingo passado (15 de dezembro). Foram cerca de 16 mil os que encheram a Avenida dos Aliados para mais uma magnifica corrida e caminhada por algumas artérias da invicta. Para a maioria dos aderentes foi uma oportunidade para vivenciar a imensa festa do desporto e toda a sua envolvência. 
Participantes assíduos nestas andanças, o nosso grupinho não faltou ao desafio. Embora faltassem alguns elementos por ser dia de passeio, aqui estávamos nós.

A "família" reunida!
Muita conversa, muito passeio e um cafezinho pelo meio, a hora da partida aproximava-se. Os atletas surgiam de todo o lado. Os Aliados estavam duplamente iluminados pelo cintilar natalício e o brilho dos corredores...
Encaminhamo-nos para o local de partida. Olhava à minha volta e tentava reconhecer alguém... e reconheci... e chamei... pelo Francisco!!! Já é praxe conseguir encontrá-lo (ou ele encontrar-me) em todas as provas que participamos! Fantástico! 
A bracejar num mar de gente!
Os atletas estavam divididos por escalões de corrida. Já posicionada no meu ponto de arranque, observava em redor e era abismal o mar de gente que o meu olhar alcançava. 
De onde estava não conseguia visualizar o pórtico da partida. Não escutei o tiro da largada, a música introdutória da prova nem o pedido de casamento feito...  
00:05:40 marcava o relógio da partida quando passei pelo pórtico. O desafio tinha começado. Não me refiro ao desafio de correr, mas sim à aventura em conseguir um espaço para colocar os pés e tentar correr sem atropelar ou acotovelar alguém. Sem cair ou fazer cair!
Sentia-me bem, mas a mancha humana dificultava o avanço. A minha concentração estava voltada para os que corriam à minha esquerda, os que sentia atrás e a possível direção que poderiam tomar, os que circulavam à minha direita, a velocidade que iam os da frente e a perspetiva de encontrar uma aberta nas diagonais... sem tropeçar em alguém. Nas ruas estreitas tive mesmo de pedir, educadamente, para caminharem mais junto ao passeio. Uma verdadeira odisseia! Cansei-me mais neste jogo de alerta dos sentidos do que a correr. 
Branco em realce!

Fazer bons tempos nesta prova só mesmo a elite, os atletas mais "pro" e os que partem mais à frente. Quem vai no grosso do pelotão é obrigado a abrandar o ritmo para ziguezaguear e conseguir encontrar uma réstia de  espaço para prosseguir caminho. Quando acha que consegue um bom espaço... lá aparece mais alguém a abrandar ou a caminhar...
Mas a finalidade não são tempos. São o terminar, o participar, o sentir a magia da corrida, o som dos passos no asfalto, os gritos de alegria, a adrenalina, a suadela, os sorrisos, o cansaço satisfatório...  um sem número de fatores positivos que justificam a, cada vez mais, elevada participação de corredores nesta prova. 

Aniversário do Jaime
Aniversariante

A coincidência quis reunir, na mesma data, mais um evento a realçar: o aniversário do Jaime.
Iguarias pós prova!
Prova terminada, medalha ao peito e roupa trocada, todos os elementos do grupo seguiram até aos Clérigos para mais um momento festivo. Já nos esperava um bolo de aniversário, bem caseiro e umas bebidas para acompanhar.
Vamos à missa do galo?

Parabéns, desafinadamente, cantados na escadaria dos Clérigos, brinde feito, bolo comido em amena cavaqueira, fotos para registar o momento, piadas e muitas gargalhadas... melhor quadro para terminar uma prova... impossível!

  • A todos os elementos do grupo, muitos parabéns pela participação e pelo desempenho. 
  • Uma especial felicitação à Clara pela sua primeira S. Silvestre realizada!
  • Votos de melhoras rápidas ao Paulo que, lamentavelmente, não pôde participar nesta prova.
Próximas suadelas...
- S. Silvestre de Vila do Conde
- Meia Maratona Manuela Machado




domingo, 8 de dezembro de 2013

Free Running do Marão

Aventureiros de sábado de manhã!

Há quem trabalhe ao sábado de manhã. Há pessoas que têm responsabilidades familiares. Outros ainda apreciam o conforto da cama e ficam a "preguiçar"... e há aqueles que desafiam uma manhã fria e vão... correr! 
Ontem fiz parte deste último grupo, na companhia de mais umas boas dezenas de amantes da Natureza, na emblemática freguesia de Aboadela. Finalidade: participar no Free Running do Marão. Para quem desconhece este consiste num treino de convívio e lazer para os praticantes desta modalidade, sem caráter competitivo.
Ainda não eram 9h da manhã e já estava no local da concentração, com o Manuel Fernandes (ambos a representar o A. D. Amarante Trail Running) e o padrinho deste evento, Carlos Natividade.
Carlos Natividade, Manuel Fernandes, eu e Orlando Correia
Muito frio mas muito calor humano pronto para percorrer os trilhos definidos pela organização (Trail de Portugal).
Olhei à minha volta e comecei a ver que eram todos, ou quase, bons atletas. Senti-me, momentaneamente, intimidada. Mas isto depressa passou quando, aos poucos, se organizou um pequeno grupo de corrida, com a chegada do Orlando Correia. 
Após um pequeno discurso sobre o percurso, o local, o motivo desta iniciativa, por parte do organizador deste evento, Bruno Silva, deu-se inicio ao treino.
Informações gerais

O percurso inicial era suave, próprio para o aquecimento. Eu, o Orlando, o Manuel e o Rui R. (atleta que alinhou no pequeno grupo) seguimos juntos. A partir do 2º quilómetro as subidas em terreno incerto obrigaram-nos a reduzir o ritmo e aumentar a conversa. À medida que subíamos a paisagem tornava-se um alvo a apreciar.
Mais um pequeno esforço... ufaa!
O "soalho" foi muito diversificado: Caminhos estreitos e escorregadios pela ação da geada formada. Encostas acentuadas, repletas de paus soltos e folhas secas. Ficamos contentes quando encontramos um caminho com o piso mais linear... mas por pouco tempo. As ladeiras batiam-nos de frente e o remédio era mesmo caminhar.
Ao sexto quilómetro houve um agrupamento dos participantes, para que ninguém ficasse para trás ou se perdesse.
A partir  daqui já era a descer até ao Poço do Moinho. Para o atravessar tínhamos umas magnificas pedras desgastadas pela ação da água, escorregadias e pouco seguras. Um convite a colocar o "pé na poça" à menor falha. 
Se escorrega... "pé na poça".
Seguimos por caminhos estreitos, empedrados e moldados com dejetos bovinos. Aqui o desafio era ziguezaguear para não os pisar. 
Mais uma curta subida até ao ponto de abastecimento. Uma mesa improvisada estava recheada de laranjas, bananas, pão, bebidas isotónicas e água, aguardava a nossa chegada. Pausa para ingerir algo pois o corpo já pedia. 
Pausa para abastecer!
Minutos depois já estávamos a galgar uma fraga com piso leviano. O cume deste caminho era uma magnifica vista sobre as várias regiões circundantes.  Estávamos num dos topos do percurso. Paragem obrigatória para fotos. 
Num dos topos!
O desafio que se aproximava rejubilava os olhos dos mais experientes mas intimidava os menos calejados... como eu. O quadro era uma encosta bastante íngreme, atestada de pedras soltas e inconstantes. Quase subíamos de nariz no chão tal era a inclinação. Mesmo a caminhar devagar as rotações cardíacas estavam no máximo.
A temível subida
Mas a sensação de chegar ao ponto mais alto do percurso fez esquecer o extremo esforço a que fomos sujeitos. A sensação de estar "on top of the world" foi única. 
Com 13 quilómetros feitos, faltavam apenas 4 para terminar. Como seria de esperar, a última parte foi sempre a descer. Uma descida perigosa, com muitas pedras, extremamente irregular e assustadora. Foi necessária muita concentração para saber onde colocar os pés. À menor distração, uma entorce ou uma queda eram certas. 
A perigosa descida!
Quando a descida ficou mais suave, o Orlando juntou-se a mim e ao Rui e mantive-mo-nos juntos até ao final. 
Foram 17 quilómetros de puro prazer de correr/caminhar pela Natureza, num ambiente descontraído onde o convívio, a animação e a amizade imperou. Um treino onde tivemos oportunidade de testar as nossas capacidades físicas, num meio mais agreste mas muito natural, sem necessidade de ir ao limite. 
Pessoalmente, adorei participar neste evento por toda a envolvência e descontração aliada ao desporto em montanha. 

P.S. Este Free Running do Marão foi associado a uma corrente de solidariedade para ajudar a pequena Renata Tavares Oliveira. Mais um bom motivo para participar!

Agradecimentos:
  • Agradeço ao Bruno Silva, pela excelente organização deste Free Running, onde não faltou nada. Bem orientado, com uma grande variedade de trilhos e um nível de dificuldade moderado. Agradeço também a oportunidade inusitada que me deu em conhecer Carlos Natividade, atleta de referência.
  • Manuel Fernandes, obrigada por me fazeres companhia quer na representação do grupo A. D. Amarante Trail Running, como também ao longo da maior parte do percurso. 
  • Obrigada ao Orlando Correia pela companhia, pelo incentivo e pela amizade partilhadas neste treino... durinho. 
  • Ao Rui Ribeiro, obrigada por teres alinhado comigo nesta aventura, do inicio até ao fim. 
  • Um obrigada especial a Viver Canadelo por todo o apoio prestado e pelo magnifico registo fotográfico feito. 
A todos os participantes, parabéns por terem manchado de cor, alegria e energia uma parte da imponente serra do Marão. 














terça-feira, 5 de novembro de 2013

A.D. Amarante na 10ª Maratona do Porto

O grande grupo com o reforço da Aurora Cunha
A 10ª edição da Maratona do Porto acordou com um surpreendente dia de sol. As emoções estavam ao rubro. 42 km e 150m (mais coisa menos coisa), aguardavam 3 milhares de corajosos atletas. Meia dezena deles vestiam as cores da A. D. Amarante.
As nossas 5 estrelas da maratona
Davide Pinheiro e Jorge Oliveira aventuravam-se, pela primeira vez, nesta odisseia. Os restantes nove enquadraram-se nos 16 km da Family Race, sendo a Clara Cerqueira a nossa estreante no universo das provas oficiais.
As "meninas" do asfalto

O nervosismo paira no ar. Todos acreditávamos que tudo ia correr bem, mas a preocupação estava presente.
Hora de rumar à Rua Júlio Dinis. Estava tudo a postos para o mega evento do ano, na invicta. Eram milhares os atletas que circulavam pela rua. Uns a fazer o aquecimento, outros em amena conversa para descontrair e alguns apenas a apreciar quem aquecia, vivenciam o ambiente e o momento. 
Após desejar muita força ao Davide, alinhei com o Paulo Gomes na Family Race. Estava receosa devido a umas dores que tinha sentido no gémeo esquerdo, durante os treinos. Optei por encarar os 16 kms como se de um treino se tratasse.
A hora aproximava-se, os atletas eram chamados para o local da partida. A música subiu de volume. O som entrava no ouvido e transportava-nos para uma outra dimensão. O instante era solene e arrepiante. Era tempo de concentração de energias. Escutem!
                                                   música da partida da maratona!! Intenso!

 O tiro disparou mas não foi audível. Apenas vi os atletas a caminharem em direção ao pórtico da partida.
Começou a dupla aventura. Os maratonistas seguiram na frente. Nós, os de menor quilometragem a realizar, seguimos atrás. 
O cenário à minha frente, após a partida, era brutal! Um tapete humano, multicolor, movia-se pela estrada, não deixando a descoberto qualquer sinal de asfalto. A festa do atletismo tinha começado.
O único senão destas provas imensas é o zig-zag a que nos obriga para correr num espaço confortável, sem atropelar ou cotovelar alguém. 
À medida que avançavamos íamos passando por alguns maratonistas, que seguiam num ritmo acautelado para assegurar a resistência até ao final. 
Apesar de não estar num "dia sim" para correr, os 16 kms foram feitos de forma tranquila e sem incidentes, embora com receios e alguns avisos do gémeo.
Prova feita! Momento de esticar os músculos, ingerir algo e seguir rumo ao último km para acompanhar a chegada dos campeões.
Eu, o Osvaldo, o Fernando, o Álvaro e o Jaime transmitíamos palavras de incentivo aos atletas que terminavam a maratona, à medida que descíamos a avenida. Eu aproveitei para fazer alguns registos fotográficos. Observar e gravar um misto de expressões desde a dor ao cansaço, a alegria às lágrimas, a conquista à  tristeza, a determinação ao desanimo, a coragem ao sofrimento... é único.  Mas tudo isto levou-os à meta!
Aplaudimos e incentivamos mais de 2 horas. O primeiro maratonista do grupo foi o Jorge.
Um estado de ansiedade superado. Um pouco atrás passou o Cândido.
Depois o Macedo.
O Veríssimo já nos estava a causar preocupação pelo avançar da hora. Fomos ao seu encontro. Estava com dores musculares e a caminhar. Mesmo assim seguiu e terminou, pois esse era o objetivo!
Faltava o outro rapaz estreante. Apesar de acreditarmos que o Davide iria conseguir este feito grandioso, a ansiedade começou a apoderar-se de nós. O tempo passava e a apreensão aumentava.
Entretanto visualizei-o ao longe, a caminhar. Ficou felicíssimo por nos ver a 2 kms da meta. Servimos de escolta e, pelo caminho, ainda incentivamos mais dois atletas a juntarem-se ao grupo de apoio.
O regimento de apoio em ação
Apenas o Nuno Prates resistiu ao estimulo. A emoção aumentava à medida que via aqueles dois "miúdos" a aproximarem-se da meta. corriam lado a lado, sem queixas nem queixumes, o propósito de ambos estava alcançado: eram maratonistas! Foi gratificante escutar as palavras do Nuno, assim que cortou a meta:" Muito obrigado. Se não fossem vocês, ainda estaria lá atrás!"
Para ti Nuno, foi um  prazer enorme podermos levar-te à meta com o Davide. A corrida não é só correr. É companheirismo, é auxilio, é convívio, é amizade e é uma imensa partilha de emoções e momentos únicos.
Davide Pinheiro e Nuno Prates: ambos  42 anos 42 kms... pela primeira vez!
3 de novembro foi realmente um dia histórico para todos aqueles que, pela primeira vez, conquistaram 42 km de asfalto e cruzaram a meta. Mas termos amigos de coração a fazê-lo, é inesquecível!
Muitos parabéns Jorge, pela tua excelente prova e aguentaste firme até ao fim.
A ti Davide, és grande e orgulho-me de te ter como amigo! 42 vezes parabéns!

Para a posteridade ficam também aqui os meus mais sinceros parabéns a todos os restantes amarantinos que participaram nesta maratona. Além de se superarem a si próprios, também contribuíram para abrilhantar e enriquecer o atletismo na nossa Amarante.
A todos os amigos e conhecidos que tive oportunidade de felicitar e incentivar, seguem, mais uma vez os mais sinceros parabéns.
Quem tem a coragem de se aventurar na odisseia dos 42 kms e cortam a meta, são verdadeiros guerreiros!
A todos os guerreiros, parabéns!




   

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Urban Trail Porto / 2013


Os três sensacionais: Francisco, Davide e eu!

O que fazer, de especial, num sábado à noite? A resposta é... correr pelos burgos do Porto e Gaia, num universo de atletas aventureiros e audazes, sedentos em explorar os recantos mais inusitados e emblemáticos de ambas as cidades, a correr ou a caminhar, aliados à euforia, à animação e ao divertimento. 
Este programa foi, precisamente, o que estes três miúdos da foto decidiram fazer, neste sábado último. Munidos de boa disposição, trajados a rigor e de lanterna a postos, estávamos nós a marcar presença na linha de partida do Meo Urban Trail, na Ribeira do Porto. À nossa volta estavam apenas mais uns milhares de aficionados prontos para iluminar ambas as cidades, numa corrida desenfreada pela descoberta do desconhecido (ou pouco conhecido) circuito urbano. 
As minhas amigas escadas... quase a terminar! Ufa!

O circuito não podia ser mais aliciante. Começar por atravessar a bailante ponte D. Luís e fazer o aquecimento pela marginal de Gaia. Seguiu-se uma subidinha num subúrbio gaiense, uma descida atapetada ora de pararelo ora de fragas acidentadas. As escadas vieram ao nosso encontro, quer em subidas quer em descensões. Estas ruelas e caminhos levaram-nos ao coração das Caves do Vinho do Porto. O aroma intenso do líquido deu ânimo para aumentar o ritmo e descobrir qual era o próximo ponto de passagem. A cada curva a surpresa imperava. As sinuosas descidas e as rudes ascenções encaminharam-nos até ao magnífico mosteiro da Serra do Pilar. Aqui o "trânsito" humano afunilou numa estreita passagem. Passado este momento, o itinerário rumou-nos à muralha Fernandina. Uma paisagem única e sublime para o rio Douro, extasiava qualquer retina que se detivesse uns segundos a contemplar. 
A caravana de lanternas na cabeça descia agora em direção à ponte D. Luís. Com a caminhada na faixa contrária, o tabuleiro estava irrequieto e agitado. Balouçava intensamente, tal era a euforia. 
Já no lado do Porto, as escadas Codeçal e dos Guindais faziam as honras e aguardavam-nos, com um ar desafiante. Decididos a não nos dar por vencidos, subimos, com as forças que ainda existiam, os infinitos degraus. Obstáculo superado, a fila de lampiões corria estrada abaixo, rumo à Sé. Desfilamos por mais ruas e ruelas, caminhos estreitos e acidentados, subimos mais lanços de escadas, descemos outros tantos. Estávamos, entretanto, no Palácio de Cristal. O Jardim das Virtudes foi o percurso mais curioso a ser percorrido, pois a escassa luminosidade que possuíamos era mesmo a lanterna que levávamos e os balões luminosos a marcar o caminho. Cada passo era uma incerteza e cada metro uma surpresa. 
com estilo
Nesta altura já nos encaminhávamos para as linhas do elétrico, rumo à Alfândega. Avançamos com calma, ao longo da estrada. Esta sim, já a tratámos por "tu". A meta estava a poucos metros de distância. 
Prova terminava e uma sensação de bem estar apoderou-se de mim. Tive plena noção de que saboreei cada passo dado, cada local percorrido, cada degrau galgado e cada quilometro conquistado. Diverti-me a registar o percurso, independentemente da qualidade. Não participei com objetivos direcionados aos tempos conseguidos. A diversão e a camaradagem aliada a um percurso único e fabuloso foram primordiais. O tempo com que se terminou o circuito? É acessório.
Não há dúvida que este novo conceito de corrida é intensamente aliciante e proporciona um ambiente histórico/desportivo magnifico.  
Ao Francisco e ao Davide, que alinharam comigo nesta aventura, um imenso obrigado. Foi uma noite fabulosa e muito divertida. 

UT já está agendado para 2014!

FOTOS


Video




terça-feira, 8 de outubro de 2013

Meia Maratona de Ovar - 2013


 13 em Ovar!

Após uma noite de Gala, o dia despertou para mais uma corrida. Destino: Ovar.
Além do grupo do costume, juntaram-se a nós o Manuel Fernandes (AmaranteTrail Running) e o João Reis. Este último, um auto-didata da corrida e, também, um ótimo atleta. 
Meia Maratona de Ovar sem Joaquim Costa não era a mesma coisa. Assim, e para registo posterior, este enquadrou a foto de grupo, bem como o Paulo Abreu. 
O Costa e o Paulo ajustaram-se ao quadro!
Com tudo isto a hora da partida avizinhava-se. A dificuldade em entrar no recinto aumentou e o nervoso miudinho instalou-se. Afinal só eram uns meros 21km e 97m que nos aguardavam! Certificamo-nos que os relógios GPS estavam prontos para serem acionados. O tiro de partida soou e passado o pórtico... start.
Prova iniciada. Os atletas seguiam pela rua, num zig zag constante, até encontrarem o seu ritmo e o seu lugar, sem causar atropelos. 
Uma temperatura primaveril quis acompanhar-nos e a hidratação era fundamental. Assim que cheguei ao 1º abastecimento, a garrafa de água fez-me sempre companhia. Sentia-me bem, apesar de algum cansaço acumulado dos dias anteriores.
Como já conhecia o trajeto deu para gerir melhor o esforço. Ao 10º km sabia que iria cortar a meta abaixo das 2h. Seria muito azar não o conseguir dada a forma como me estava a sentir.
Antes de chegar ao furadouro encontrei o Jaime a caminhar.  A sua lesão deu de si. Ao km 16 encontro o Fernando, no retorno, também com dores numa perna e a sofrer um pouco com o esforço. Vim apanhá-lo a cerca de 1 km da meta. Não quis que esperasse por ele. Segui e cortei a meta com o meu gps a marcar 1h 56m 56s. Tal como tinha previsto, abaixo das 2h. Se conseguia melhor? Sim, talvez conseguisse. Quase não saí da minha zona de conforto. Com sol e calor não entro em euforias... no entanto, posso dizer que fiz a prova sem sofrer, nem mesmo com os dedos dos pés a sangrar! 
Esperei que o Fernando terminasse e seguimos para junto dos colegas que já tinham terminado. A cerca de 300 metros da meta vimos o Jaime a parar. Parou para esperar pelo Davide que vinha logo atrás. Fiquei fascinada e lamentei não ter uma máquina para registar o momento. Por sorte a Natércia estava atenta aos sinais do marido e, em boa hora, tirou esta foto.
Os bons juntam-se aos pares! Parabéns a ambos!
Este senhor fez questão de acompanhar o Davide até à meta e terminarem juntos. Agora questiono: quantos é que fariam isto? Poucos, seguramente. Só alguém com um elevado espírito de camaradagem, de solidariedade e altruísmo é que o faz. Por estes pequenos/grandes gestos e pela excelente pessoa que é, Jaime Pereira foi e sempre será merecedor de ser lembrado e homenageado. 
Restantes atletas do grupo: satisfeitos por terem terminado bem e sem contratempos. 
Quanto à organização, esteve ao seu alto nível, com abastecimentos mais que suficientes, inicio atempado, os pontos de controlo bem orientados, na receção dos prémios e "lanche" os atletas não se aglomeram nem  houve demoras. O aspeto menos positivo é o local da entrega dos dorsais. É demasiado longe em relação ao ponto de partida. Talvez a organização devesse repensar um outro local de entrega dos dorsais mais acessível para os atletas. 

Muitos parabéns:

  • ao Cardoso por ter feito um excelente tempo; 
  • ao Jorge Oliveira por ter feito a prova sem adversidades;
  • ao Macedo por ter terminado dentro do tempo a que nos habituou; 
  • ao Veríssimo pela sua persistência e motivação que nos incute; 
  • ao Álvaro Cerqueira por estar a recuperar a sua forma, após algum tempo no "estaleiro"
  • ao Osvaldo pelo empenho demonstrado a cada prova realizada; 
  • ao Jorge Cerqueira por ter terminado bem, apesar do calor;
  • ao Davide por, mais uma vez, ter feito uma prova como treino de preparação para a sua mítica maratona.
  • ao Jaime pela pessoa que é;
  • ao Fernando que, mesmo lesionado, não desistiu e terminou em bom plano;
  • ao Manuel Fernandes pela sua versatilidade entre trail/estrada;
  • ao João pelo  seu ótimo desempenho;
  • a mim porque consegui  concretizar um pequeno objetivo de terminar abaixo das 2h! Done! 
  • a todos os amarantinos que participaram nesta prova (Joaquim Costa, Paulo Abreu, Manuel Pinheiro, Filipe Coutinho, José Teixeira, Pedro Marinho e Nuno Costa). Espero não me ter esquecido de ninguém. 
  • ao Nuno Costa pelo seu 2º lugar na geral. 
Muito obrigada a todos os colegas pela companhia, pela diversão e camaradagem. Foi um dia excelente.
Agora seguem-se os treinos para mais provas, mais corridas e muitas suadelas... porque parar é que não dá!!

Próxima Suadela: Urban Trail do Porto!
Classificações

Fotos possíveis:
Veríssimo

Álvaro Cerqueira

Jorge Cerqueira

Fernando Cerqueira

João Reis 

Paulo Abreu e Joaquim Costa

Davide Pinheiro
Jorge Oliveira
Manuel Fernandes

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

3ª Gala da A.D. Amarante


A Associação Desportiva de Amarante realizou, no passado dia 5 de outubro, a 3ª gala do seu aniversário. Sendo uma Associação que engloba várias modalidades, foram vários os atletas,  sócios e simpatizantes que preencheram o vasto auditório do Centro Pastoral de Amarante. 
Uma noite com algum glamour, onde o formal combinou com o informal. Cada um à sua maneira, mas todos a preceito, porque a presença era o essencial.
A gala teve inicio por volta das 21.30h com a apresentação de um video representativo de todas as modalidades  desenvolvidas nesta Associação. 
Seguiu-se a visualização de vídeos individuais, alusivos a dada modalidade especifica. Os elementos da mesma subiam ao palco. Foram nomeados alguns atletas/revelação. Seguiam-se algumas palavras aos assistentes, de cada  representante dos grupos. 
Chegada a vez do Atletismo, e, após visualização do video abaixo apresentado,  subimos ao palco. O atleta destacado do grupo, e com muito mérito, foi Jaime Pereira.
Todos em palco

Merecida homenagem!
As palavras do homem da noite!

Em nome do grupo, num momento reflexivo!
Contrariamente a algumas opiniões, esta homenagem foi, sobejamente, merecida. Não é preciso muito para concluir que este homem, de uma simplicidade extraordinária, uma camaradagem invulgar, uma disposição incomparável e de uma humildade incontestável, é uma personalidade de relevo quer na associação quer na comunidade. Um homem versátil e sempre com um sorriso no rosto, independentemente do estado de espírito. Muito sociável e amigo de ajudar. Em treinos auxilia, em provas é solidário. Simplesmente, um senhor.
O homem do asfalto, Jaime Pereira!
Voltando à Gala, esta apenas pecou por um pequeno pormenor: o imenso barulho que as camadas mais jovens fizeram ao logo de toda a apresentação do evento. Não respeitaram quem apresentava nem quem falava em palco. Um pequeno senão que, certamente, em futuras edições, será acautelado.
Finalizando, foi uma noite de alguma solenidade, onde o desporto amarantino esteve em evidência. Toda a direção da Associação está de parabéns pela iniciativa e pelo dinamismo que tem vindo a incutir à mesma.
A nós, grupo de veteranos, continuemos a conquistar o asfalto por essas terras nacionais, levar a cor da ADA e ter pernas para estar presentes nas corridas mais emblemáticas e representativas para o todo... porque o que nos move é o prazer de correr! 


vídeo de apresentação do nosso grupo, na Gala

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Correr em... Ancede, Baião

Mais uma grande pose dos "miúdos".
As mudanças é o que faz, deixam pouco tempo para que as notícias sobre a corridinha de ontem sejam atempadas. Mas já estou cá, às voltas com o teclado para mais uma curta crónica da, tipicamente conhecida, corrida da bengala.
Assim, 22 de setembro levou-nos até Ancede. Sim, essa prova mesmo! Os tais 5 kms a subir e os mesmos sempre a descer (o último é para chatear).
Ao nosso grupo normal de veteranos da A. D. Amarante, juntaram-se, novamente, os 4 atletas juvenis e iniciados da escola de Atletismo, António Pinto. Só lá faltou mesmo o António Pinto!
Os jovens promissores atletas da A.D.Amarante
Como nestes eventos o que se evidencia são as presenças e a representação de um grupo/associação, então nós cumprimos bem esse papel, não pelos resultados mas pela vontade, pelo prazer e pelo gosto de estar. 
Horinha da partida: Apesar do imenso vento, as temperaturas rondavam os 30 graus. Avizinhava-se uma prova difícil. É certo que ela de fácil tem pouco, mas isto são pontos de vista!
O aglomerado de atletas participantes não excedia as 3 dezenas e meia. Um número justificável devido à realização, no mesmo dia, da 1ª meia maratona de Guimarães. Por ser estreante, atraiu imensos atletas que, em circunstâncias normais, estariam a conquistar a bengalinha.
Prova iniciada e tempo de preparar o tratamento, da imensa subida, por "tu". Com algum esforço e alguma determinação lá se subiu os tão famosos 5 kms. Pena que a organização não tenha pensado que a rapaziada que fica um pouco mais atrás, também precise de água. A falta desta, no abastecimento normal, foi imperdoável. Por sorte, fiz-me acompanhar sempre por uma garrafinha de água, por prevenção. Acabou por ser ouro para mim e para a Sandra Moura, do Atlético da Póvoa, que se mantinha a meu lado. 
Resolvi acompanhá-la e auxiliá-la nas pequenas quebras. Foi fantástico tê-la como companhia, e conseguir chegar juntas na reta final, assim...
Apenas para apreciar!
São estes momentos que tornam uma prova interessante. Aqui todos se conhecem pela presença e o nome acaba por ser acessório. Só após cortar a meta é que me lembrei de perguntar o nome. Até ali o que importava era o companheirismo e o espírito de entreajuda. Não houve competição, houve emoção!
As duas "elites"
De bengalas em punho, cada uma seguiu o seu caminho, após o registo para a posteridade. 
Fui ao encontro dos meus colegas de grupo e verifiquei que estavam todos descontraídos, com ar de missão cumprida e satisfeitos por mais uma bengala para a coleção.

Parabéns a todos nós, que lá estivemos a correr, a suar e a divertir. 
Obrigada, Sandra Moura, pela companhia e por não desistires. 
Agora, bons treinos e até à próxima "corrida e suadela"!
Done
Na meta, Davide Pinheiro
Álvaro Cerqueira

Carlos Macedo

Luís Cardoso