domingo, 3 de fevereiro de 2013

Treino "Amigos de Cepelos"

Sábado. Segundo dia do mês de fevereiro. Um dia um pouco indeciso, tanto fazia sol como caia uma chuva teimosa que ameaçava uma tarde de treino em pleno. Mas quis o sol decidir-se em nos acompanhar em mais uma concentração da AD Amarante Trail Running. Desta vez o percurso escolhido foi da responsabilidade do atleta, Francisco Monteiro (Chiquinho para os amigos). Um trajeto que percorreu, essencialmente, a freguesia de Cepelos, na nossa Amarante. 
Equipa
Eram 14h30m quando se agruparam os "bravos" que alinharam em mais um, já típico, treino de sábado. Desta vez já com a presença do nosso, descontraído, Bruno Vinhós.
Início da aventura
Iniciamos junto às piscinas municipais e seguimos pela pista do Formão, bastante irregular devido ao aumento do caudal do rio, há poucos dias atrás. Para o aquecimento, ter o rio como companhia, foi o ideal. Ao 3º km iniciou-se a subida em monte, lama, as silvas e os tojos a picar as pernas. O asfalto também fez parte do percurso para poder rolar. Caminhos de água, areia, paralelos e calçadas foram as variáveis de piso encontrados ao longo de 1h e 20m de aventura.
Tal como tem vindo a ser usual, o trajeto estava marcado, o que permitiu cada elemento percorrer o traçado ao seu ritmo. Estava a desconfiar que teria de fazer todo o trajeto sozinha. Foi quando consegui alcançar um outro atleta, Nuno André. Alinhamos em prosseguir juntos até porque o meu gémeo direito já se estava a queixar e fui obrigada a abrandar. Fiz o restante percurso a evitar forçar a perna direita, aproveitando as descidas para descontrair. Com o incomodo da dor, o receio de me lesionar ainda mais e de não poder correr como gostaria, acabei por não me esforçar demasiado. Este aspeto permitiu ter folego para conversar, o que tornou o treino mais agradável. Assim, eu e o Nuno percorremos 7 km quase sem dar por eles. Defendo que fazer um treino com companhia, independentemente do ritmo que se tenha, é uma mais valia e um incentivo acrescido.
Este treino visou também um conhecimento mais específico da natureza que circunda a cidade. Dei por mim a dizer, em alguns momentos: "Este caminho vem dar a esta estrada? Quem diria!" 
Nuno, companheiro de percurso!
Mais uma vez, aliar o contacto daquilo que mais natural temos à nossa volta, com o convívio salutar de amigos, conhecidos e mesmo desconhecidos que se tornam conhecidos e colocar o corpo em movimento, são motivos mais que suficientes para tornar estes treinos obrigatórios na nossa agenda.
Por fim tenho de ressalvar  a disponibilidade e a prontidão que o Francisco teve em marcar este excelente percurso. Quero também agradecer ao Nuno André pela companhia e por me ter ajudado a chegar ao fim. Se estivesse sozinha talvez não tivesse terminado o percurso.   
Aguardo, apenas, é que o meu gémeo recupere rapidamente para continuar a treinar! 



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